"Parabéns, Renato. Pela pessoa que nos encantou. Pelas risadas que demos juntos. Pelas lágrimas que enxugamos juntos. Pelo tempo único que passamos. Hoje acordei 6:08hs. Perto do horário que vc nasceu. Fiquei lembrando. Fui a primeira pessoa a te ver! Te peguei no colo, envolto no lençol do Hospital da L2 Sul. Carinha amarrotada. Orelhinha de abano!!! ("Renato, vamos fazer uma cirurgia prá fechar sua orelha? Uai, tia... não me incomoda, mas se vc quiser...") Fui prá UnB, feliz da vida! Meu sobrinho nasceu!!! O primeiro filho do Cyro. Nossa! Que dia mágico! Guardei a folhinha daquele dia, prá te mostrar algum dia. Crescemos juntos. Numa cumplicidade inigualável. Entendia sua alma e vc a minha. Sonhava seus sonhos. Ria seus risos e chorava suas lágrimas. Hoje estamos capengas. Carentes de um sorriso verdadeiro, de uma gargalhada solta, do brilho no olhar, da paz interior. Estamos mancos. Não somos mais as mesmas pessoas. Não entendo e nem nunca vou entender o que aconteceu - pelo menos enquanto estiver por aqui, nesta vida. Hoje seria um dia de festa, de alegria, de música, cerveja (quem sabe de trigo???) e churrasco! Mas certamente tem festa no céu. Cuide-se, garoto. Fique bem. Fique alegre. A gente vai levando por aqui. Há um elo que nos une e é isso que nos eterniza. Te amo, Renato José. Um dia a gente se encontra. Tia Marthinha."
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