terça-feira, 1 de março de 2011

Banner da missa e mensagem

(para visualisar a imagem em tamanho maior, basta clicar em cima)

Deixo aqui o lindo banner que foi posto na missa de 7º e 30º dias do nosso Anjinho, junto a uma linda mensagem feita para ser prestada uma homenagem na Câmara de Goiás em novembro, por tia Márcia(tia, comadre e parceira de trabalho do Renato) .
Mensagem:
"Renato José de Mélo Pereira Nasceu em 1º/4/1991, em Brasília. Filho de Cyro de Melo Pereira e Diozenilde José de Almeida. Estudou em Padre Bernardo até os 8 anos de idade, quando veio para Brasília, onde completou o Ensino Fundamental no Colégio Rosário. Cursou o Ensino Médio no Colégio Galois e entrou para a faculdade de Direito. Encontrava-se no 5º semestre de Direito no Ceub. Desde o primeiro semestre de faculdade fez estágio em escritório de advocacia. No final de 2009, passou a fazer estágio no Tribunal de Contas do Distrito Federal.
Um acidente brutal lhe tirou a vida em 30/10/2010.
Menino prodígio, de rara inteligência e curiosidade, tinha uma memória invejável. Desde bem pequeno, interessou-se por História e Geografia, desafiando os próprios professores em sala de aula. Antenado nos fatos do dia a dia, logo despertava para minúcias de cada caso. Ainda na infância despertou interesse pela música, mas nunca aceitou um professor. Aprendeu os primeiros acordes com o tio Everardo e muito rápido o superou. Era músico nato, com ímpar presença de palco. Abriu shows importantes e formou dupla com um jovem bernardense, o Vítor. Compôs músicas, cantou, tocou e alegrou milhares de corações. Sua paixão era a música sertaneja. Sabia todas, tocava e cantava inclusive músicas raiz do início do século passado. Gostava muito da noite, da música e do violão. Encantou uma plateia de fãs. Dono de voz alta, grave e afinada, impunha sua presença nos palcos por onde passou.
Por influência do pai, tinha uma veia política e se desdobrava para apoiá-lo, assim como os candidatos indicados pelo pai. Os amigos do Renato sempre o acompanhavam no voto, dada sua liderança.
Por causa de seu carisma e simpatia, Renato conquistou uma legião de admiradores. Tinha o dom de fazer amigos. Eram de seu círculo de amizades, sem distinção, pessoas humildes, pobres e também afortunadas. Era amigo de porteiros, copeiros, motoristas e de autoridades. Relacionava-se com pessoas de idade próxima à dele, mas saía com amigos quarentões, cinquentões e até quase octogenários. Todos o admiravam. Prova disso foi o velório do Renato, que reuniu centenas de pessoas e a missa de sétimo dia, que contou com mais de 600 pessoas.
Não se ouviu dizer qualquer coisa contrária ao Renato. Ninguém fala mal do Renato: não há o que falar. No trabalho, mesmo como estagiário, era reconhecido pela responsabilidade, determinação, prestatividade e eficiência. Na faculdade, conquistou professores com sua curiosidade, que desafiava o conhecimento dos mestres. Era um jovem bonito, alegre, sonhador e tinha necessidade de viver intensamente cada momento da vida. Era religioso e tinha profundo respeito pelas coisas do Alto. Usava uma medalha de Nossa Senhora Aparecida em seu chapéu.
Em casa, era A alegria da família. Entrava e saia cantando. Consertava o que estivesse estragado. Dominava a informática e os eletrônicos. Valorizava cada encontro familiar e buscava exemplo nos mais velhos. Gostava de ouvir casos antigos e sabia detalhes da vida de seus bisavós, mesmo tendo conhecido apenas o bisavô paterno. Deixou pais, irmão, avós, tios, primos, namorada e afilhado em prantos. É isso mesmo: aos 18 anos, já foi escolhido para ser padrinho de um priminho. Os demais familiares e amigos não se conformam com sua partida e choram, com pesar.
Com uma breve vida de 19 anos, Renato deixou rastros, exemplos e lições. Uma fatalidade e um desígnio de Deus interromperam seu reto caminhar.
Fica para nós a lição da alegria, da obstinação e da intensidade do Renato. Fica para nós a lição de que, com um simples sorriso ou estender de mãos, podemos conquistar uma pessoa e fazê-la alegre. Fica para nós a lição da importância da união e da compaixão em qualquer sociedade, desde a familiar. Fica para nós a lição de que cada um tem sua missão, seu tempo e sua vida, cabendo a nós priorizar aquilo que achamos relevante. Fica para nós a lição de que Deus, em sua infinita misericórdia, chama anjos para perto de si e acolhe de volta seus filhos queridos. Por fim, fica para nós a certeza de que Renato está junto do Pai, em paz, cantando e tocando para santos e anjos, promovendo uma alegre festa no céu. Ainda que, aqui na terra, haja uma multidão de familiares e amigos com corações dilacerados pela dor e esmagados pela saudade. Afinal, Renato faz muita falta em nossas vidas e ainda não sabemos como lidar com sua ausência.

Fica em paz, anjo Renato."

Um comentário:

  1. Linda a história de vida dele Maria...a saudade tende a aumentar a cada dia q passa...mais sabemos como vc msma disse q ele está do lado de DEUS olhando por tdos os q o amavma ow simplismente admiravamm...as saudades seram eternas!!!abço

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